Em Agosto rumei para a uma terra em Trás os Montes, junto a Espanha, chamada aldeia de Montesinho. (Sim eu sei que estamos no Outono, quase final de Setembro e sim ainda estou a fazer posts relacionados como mês de Agosto, mas não só)
Casas de pedra, frio de inverno, muito calor de Verão, "paralelos" como calçada, ruas estreitas, ruas desniveladas, telhados de Xisto e muita originalidade em por quem lá tem casa.
Cresci nos Verões naquela ruas, a brincar ás "cozinhas", mais tarde conversas com primas, ainda hoje minhas melhores amigas, na varanda da minha avó enquanto apanhávamos sol.
Idas para a denominada "bacia", central hidráulica, com os primos; banhos, gargalhadas, segredos, saudades, ânsia que o próximo verão voltasse rápido, escrita de cartas mal chegávamos às nossas moradas de residência a dizer o quanto saudades já sentíamos (Sabem lá hoje os adolescentes o que é escrever cartas à mão para os melhores amigos, amigos novos de Verão, colar selo e colocar no marco do correio, muita coisa mudou nestes tempos)
E, ainda hoje com 31 anos, gosto de lá ir, é um retiro, é uma paz de espírito que não tem explicação, é um sentirmos-nos bem e em paz e não sabermos explicar porquê. São as histórias que avós contavam à lareira, são lembranças do tempo da inocência, é o ver que em cada década há uma geração nova, à sua maneira, mas formarem grupos. Adoro passear por caminhos que já fiz, e sempre há algo novo para se observar.
O silêncio, esse tão nosso amigo que por vezes ecoa pelas ruas e nos faz entrar em sintonia connosco mesmos. O gilrear de um pássaro, as estrelas (lembro-me que ia para um local com uma prima e deitávamos-nos no chão e observávamos as estrelas ficávamos horas, ela habituada eu a contemplar algo que é praticamente impossível de observar em cidade grande. O ouvir o grilo, o ouvir a minha prima a gritar por causa de sapos e eu gritava por ela gritar, os segredos que aquelas ruas guardam, as lágrimas e gargalhadas que as pedras das calçadas sabem e guardam para elas.
Não há palavras para exprimir o quanto bem e mágica é esta aldeia, como nos acalenta a alma e nos deixa relaxados. Só quem por lá passa, sabe! Um sítio envolto num relaxamento profundo.
A Aldeia possuí casas de Turismo Rural, Um Hotel. Se quiserem informações podem falar comigo. Aconselho a que pelo menos uma vez na vida se vá lá.
E agora deixo-vos com o meu olhar fotográfico (resumido).
Podem ver outro post relacionado com esta aldeia este verão Pelo norte de Portugal
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Beijinhos e até ao próximo post
Cá
Cá
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O espaço parece absolutamente lindíssimo. Dá a sensação que é um daqueles recantos só nossos mesmo... Eu adoro turismo rural, por isso sou suspeita!
ResponderEliminarTHE PINK ELEPHANT SHOE // Giveaway: Ganha 80€ em Maquilhagem!
Sem dúvida o tipo de turismo e de aldeia que adoro visitar, tenho de lá ir um dia :)
ResponderEliminarpS: que lembranças boas tens da tua infância. E sabem lá os adolescentes dos dias de hoje o que é isso, o estarmos sentados na rua com os amigos a conversa e gargalhadas até as tantas ou até a hora do jantar; sabem lá os adolescentes o que é brincar nos quintais de casa ou mesmo na rua, às panelas/ piquenique... ou mesmo o simples facto de ficarmos admirar as estrelas e correr atrás dos pirilampos. Para não falar das cartas :')
Saudades!
XoXo
- Helena Primeira
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Portugal tem coisas mesmo lindas! Adorei as fotos!
ResponderEliminarBeijinhos
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Que lugar encantador, segui o blog... Gostei muito!!
ResponderEliminarNovo post: http://abpmartinsdreamwithme.blogspot.pt/2017/09/os-desenhos-animados-que-marcaram-minha.html
Beijinhos ♥